domingo, 13 de agosto de 2017

Aos dois anos


  • Todo dia tem alguma luta: pra comer, pra tomar banho, pra ME deixar tomar banho, pra testar a paciência da vó, pra sair pra rua, pra voltar da rua;
  • Repete todas as musicas que ouve na TV, até as com palavras super complexas como arco-iris, retângulo e helicóptero;
  • Mas não sabe avisar que vai fazer cocô. Nem xixi;
  • Conta de 1 a 10 tanto com os numerais quanto com a quantidade de dedos das mãos (me sinto burra quando vejo um troço desses);
  • Dá o abraço mais bruto, esmagador, quebrador de ossos... e mais gostoso da vida toda;
  • Só não tira mais a gente do sério do que SAI do sério, todos os dias;
  • Fala com todo mundo na rua, mas que ninguém sequer tente pegá-la no colo, senão...
  • Tem o paladar mais chato de agradar que já conheci em uma criança. Mas já se amarra no sabor de um bacon;
  • Sente calor à noite, mesmo nas noites mais frias. Sempre põe um pé pelado (arranca as meias na madrugada) pra fora das cobertas.
Até hoje eu nunca tinha "inventariado" as habilidades e costumes da minha filha, em grande parte porque a vida vai passando e a gente vai deixando passar as coisas junto. Agora que estou em férias (sim!!!)  finalmente parei dez minutos pra re-conhecer a Rafaela, tomar tento do jeito dela, do que ela faz o dia inteiro enquanto eu tô longe, de como está se formando a personalidade (forte e geniosa) dela. Quero nem pensar no que andei perdendo ficando longe, prefiro achar que ela tá indo muito bem, tá em excelentes mãos com a vó dela e, quem sabe mais pra frente eu consigo participar mais, né? Fé no pai e muita ação, que a vida pode até mudar e propiciar presença (esse bem tão precioso que a maioria dos pais e mães quase não conseguem dar).

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Olha o programa legal vindo, olha ele veio, olha ele aqui, olha ele... passou. Har har har.

Um anooooo de hiato!

Curiosamente meu ultimo post (penúltimo, a postagem deste vai disparar a ultima postagem que ficou presa por algum motivo esotérico) foi sobre como geral costuma dizer pra gente "aproveitar enquanto o bebê não vem" e o quanto isso soa como opressão na maioria das vezes. Pois é, nada como o tempo pra dar perspectiva pra gente, não?

Não que eu tenha mudado de ideia realmente, ainda acho extremamente opressora a ideia de que a gente tenha que deixar de basicamente existir pra ser mãe. Porém, considerando a vida real, sim, SIIIIIM, acabamos deixando mesmo de fazer muita coisa em prol de cumprir a função de mãe.

Dois dias atrás eu "escapei" pra usar um voucher de cabelereiro que já estava à beira de expirar. Cortei cabelo, lavei com produto caro, fiz uma escova! Me senti maravilhosa, foi ótimo. Mas ó, fiquei o tempo todinho preocupada com que horas eu ia chegar em casa, cruz credo.

Mais da série "perdeu, mamys": Esses dias teve uma viagem que ó, certeza que foi mara. Why? Cidade afastada sem entorno urbano, ou seja, impossível ir sem carro próprio com uma bebê de 2 anos mal curada de gripe amor-eterno.

Houveram também almoços, jantares, festas de casamento... festas de aniversário de criança! Sim, parece que é só anunciar o evento que a criança tem febre, ou então os horários não casam com a rotina da janta e sono, e aqui em casa janta e sono são lei absoluta. Em algum outro post talvez eu explique essa coisa óbvia mas que ainda tem muita gente que não entende.

E no futuro... bom, tenho só um certo show em algum momento da primavera, que não vou divulgar até que faltem poucas horas pra começar pra ver se a zica fica longe e eu, na sorte, consiga ir curtir.

Aqui se come o que tem pra comer

Não é propaganda da Nestlé, minha gente. É só minha filha bebendo mingau de caixinha porque grazadeus q tem essa facilidade na vida.


(No caso TINHA. A Nestlé tirou o Mucilon Prontinho® de linha. Puta sacanagem na minha opinião.)

Ela também come as papinhas de pote desde sempre. Muito melhores do que qualquer coisa relacionada que eu faça.

Sou muito boa de risoto, de pasta, de pizza, de bolos e de sukiyaki, no entanto. Quando ela tiver tamanho vai adorar, tenho certeza.

Mas por enquanto, enquanto a comida tem que ser o trivial saudável, vou confiando na industria sim. E ela prefere, também. Da minha parte, prefiro que ela siga alimentada, crescendo e desenvolvendo dentro da curva esperada. Tá funcionando, vou mexer pra que.

Enfim, só pra deixar registrado aqui que essa parada de demonizar comida tá realmente um saco. Daqui a pouco todo mundo vai se alimentar de pilulas esterilizadas e dormir em bolhas de pureza.

(Em tempo: Meus parabéns e admiração pra quem consegue cozinhar feira em casa, mesmo. Não tenho isso em mim e submeter minha criança a comer mal porque o trem fica intragável é coisa que não faço.)